Adoro o Natal, o cheiro a castanhas, o frio de rachar, as mantas quentinhas e o cheirinho a chá e scones todo o dia! Estou a fazer a árvore de Natal… a Sofia não podia ajudar e então decidi recorrer à prata da casa… ou da casa ao lado! Pedi ajuda à vizinha do direito, (é daquelas que não é gira nem boa, mas insinua as duas coisas) tem 26 anos e adora quando a convido para entrar. Chama-se Filipa e automaticamente tomou as rédeas da árvore. Aproveitei para vos escrever a contar. Não sei para quê, nem para quem, mas faço a árvore senão o mundo passa-nos ao lado. Adoro quando ando na rua e vejo as outras casas cheias de luzes a piscar, e agora aquela moda de iluminar as janelas e as portas com uma mangueira carregada de luzes. Qualquer dia estamos à americana e colocamos gnomos à porta de entrada sabe-se lá porquê.
Ainda não comprei um presente, como bom português deixo para a última e depois como me atraso, corro tudo a caixas de chocolates e garrafas de whisky (just kidding).
Acho que devia haver uma lei que proibisse oferecer whisky’s e caixas de Ferrero Roche e Mon cherie. E meias! É daqueles presentes que agradecemos com um vulgar :”-Obrigado...” Este ano perdi alguns amigos importantes, alguns amores imprescindíveis, e decidi também perder a cabeça e irei demonstrar àqueles que restam o quanto gosto deles. Assim me ajude o cartão de crédito!!!
Pronto, a Filipa já acabou e agora tenho de fazer um charme para pagar o favor... Não me apetecia nada ter um caso com a vizinha, mas há algo nela que não me deixa indiferente...
E afinal o Natal não é dar e receber?