O que mexe com a libido das mulheres não é a beleza física, é a inteligência. De tal forma que as revistas de homens nus só vendem para gays… (Capítulo II- As Mulheres)
Irrita-me as mulheres feministas, tanto como os homens machistas. Mas as mulheres conseguem arranjar 1001 motivos para justificar qualquer atitude machista. É insuportável ouvir na nossa sociedade coisas como “os homens são todos iguais” quando todos sabemos que somos bem diferentes e é por isso que elas tanto escolhem. Aliás esta expressão é bastante utilizada quando se sente magoada, e quando já acumula esse sofrimento relativamente a outro homem anterior. O mesmo acontece com o chavão “eles querem todos o mesmo” deixando transparecer algo verdadeiramente sexual e anormal. E a verdade é que durante muito tempo fizeram-nos crer que só os homens tinham um voraz apetite por sexo, cabendo às mulheres a lida da casa, crianças e pouco mais...
Hoje a realidade é bem diferente, embora admita que se mantenha o estigma de que a mulher não pode ter no sexo a mesma “libertinagem” do que o homem. É vulgar ouvirmos um pai dizer “o meu filho é só namoradas…” mas já o mesmo no feminino seria considerado depreciativo. É esta exclusão que faz das mulheres um cavalo de Tróia para atingirem os mesmos fins. E considero mesmo estúpidos aqueles que não alinham nesta teoria, já viram melhor forma de arranjarem mulheres mais facilmente? Se elas querem ter vários namorados e aproveitar tal como nós, também temos a ganhar com isso ou não?
Se pudesse catalogar as mulheres fa-lo-ia em quatro classes a M, P, V e O (é quase com os ovos...) com inúmeras sub classes impossíveis de se descreverem em menos de 10 volumes tipo enciclopédia Luso-Brasileira. A primeira classe é, por antiguidade, “a classe M”, das Mães. As mães de todos nós atingem uma pureza quase inalcançável, só comparável às divindades e algum clero. A nossa mãe não fode, faz amor; a nossa mãe não engata, namora; a mãe não é oferecida, é o máximo; e nunca é puta, é uma maluca! Já a mãe dos outros é diferente e inclui-se na subcategoria “a mãe dos outros” que por sua vez se subdivide em “as que gosto, e as que não gosto...” Mas a mãe é talvez a mais respeitada, e também a menos assediada. Talvez seja por isso que vê na filha o ainda veículo para a sexualidade jovem. (e será daí que vêem os mil receios?)
“A classe P”, de Pudicas (em que sinceramente vou vagueando à busca de algum entretenimento) é o resultado de anos de vergonha ou timidez, e que chegada a maturidade, e mantendo sempre uma descrição e modéstia (assumindo algumas vezes a castidade ou a gravidez inesperada), acaba por se tornar tão igual às outras restantes, em defeitos e virtudes. É o tipo de mulheres que admiro, são profissionais mas não demonstram, sabem do que se fala mas fingem que não entendem, e no fundo abrem o apetite pela curiosidade. Mamam bem, mas não assumem publicamente...
Sem pudor ou respeito mas muito apreciada entre os homens (alguns, salvo seja…) está a “classes V” das Vacas, que além de reflectirem atitudes pouco maturas, utilizam o sexo ou outras condutas para se exibirem e ganharem pontos relativamente às amigas. Sem pudor mas com um objectivo definido e assumindo publicamente, a vaca encontra na mini-saia e no top descapotável o seu verdadeiro amigo, e no namorado giro da melhor amiga, o seu divertimento de fim-de-semana. Gostam de carros, casas, dinheiro... normalmente dos outros claro está; e embora se esperasse estar aqui a verdadeira essência do sexo, acontece que por vezes tal não acontece e muita oferta acaba por se traduzir em pouca procura. Conheço algumas e a maioria é adepta do sexo anal… e de engolir.
Tudo o resto engloba-se na “classe O” das Outras, que entre um mix "tutti-fruti" das classes anteriores, podemos somar toda as aquelas que passam o dia nos escritórios de carimbo na mão, e as milhares que correm todos os dias para sair do barco e apanhar o 12 no Cais do Sodré para chegar a horas ao serviço. Putas, preguiçosas, falsas e trabalhadoras, de tudo um pouco para completar a fauna. São as piores, entre pelos nas pernas e falta de dentes, prefiro a masturbação...
No fundo as últimas três classes têm algo em comum, o facto de não ser significativo se são casadas, namoradas, viúvas ou solteiras. Qualquer dos estados civis é suficiente para justificar as acções por elas cometidas, mas nenhum conduz intimamente à verdade. E quase sempre os sinais de competição entre elas resultam de ciúmes pelo cabelo, a qualidade de vida ou até mesmo aquela mala linda que faz conjunto com as botas. E o batôn efeito molhado? (Ficam lindas... e deixam tudo a brilhar...)
Uma virtude inquestionável na mulher é a sua quase total capacidade de sedução (há poucas mas algumas excepcões). Quando as vejo nuas recordo-me quase sempre da serpente encantadora de Marrocos que deixa os turistas loucos por verem movimentos tão sinuosos. A mulher sabe mover-se, quase sempre com inteligência, quase nunca como nós queremos. Aliás, como este artigo que embora saibamos retratar um universo aos nossos olhos, será exaustivamente contestado por elas...
Pois se nem nelas acreditam, em quem vão acreditar?