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quarta-feira, maio 26, 2004

As cartas de amor são como promessas eleitorais, às vezes cumprem-se...

Oito da manhã e acordo sem razão alguma. Era a luz que entrava pela janela que iluminava o corpo dela. Está calor e a Marta está completamente nua deixando o seu corpo ganhar cor perante os raios de sol que teimam em entrar tão cedo pelos buracos dos estores. Ainda não refeito da noite anterior, tive momentaneamente a vontade de a agarrar, puxá-la para mim e enroscar-me novamente no seu corpo nu que se distingue nos lençóis brancos. Depois da cena que fez no Bar, e de passar uma hora trancada no carro a ouvir-me explicar-lhe o inexplicável, rendeu-se ao carinho e à evidência de lhe pedir um beijo. São poucas as mulheres que o recusam, e quase sempre recordam-se das extensas cartas de amor onde entre uma noite de sexo são deixados compromissos de que amanhã tudo será melhor. E assim foi…

Embora tenha-me mantido inerte, a Marta acordou pouco depois decidida a querer acabar a conversa de ontem. Nada mais há a falar, ela sabe que temos muito em comum, mas as diferenças que nos separam são bem mais fortes do que aquilo que nos une. Enquanto se preparava para entrar pela última vez no banho, perguntou-me se não lhe fazia companhia… Ambos sabíamos que era a última hipótese, e nada fizemos para alterar. Assim que saiu, e levou consigo os dois cd’s de shivaree e uma escova de cabelo que fazia questão em manter guardada na gaveta do armário da casa de banho, senti um vazio em mim e só me recordei do beijo proibido que troquei com a Rita. De tão inocente causou furor no coração de todos.

Enquanto a Marta discutia comigo, e a Rita se punha a léguas evitando um escândalo, recebi apoio de uma amiga que já não via algum tempo e que tentava acalmar os ânimos. Embora a Marta se tenha posto no meio, não dando hipótese a uma conversa mais extensa, recordei a paixão que guardo há quase um ano desde o dia em que a conheci. A Madalena é uma figura frequente nos meus sonhos e algumas masturbações, e incrivelmente consegue conjugar o “sexy” com o “agradável”.

Sonho em acordar ao seu lado, de olhar para o seu rosto cansado e beijar os seus lábios docemente esculpidos, acariciar os seus cabelos escuros esticados e um exagerado rol de hábitos rotineiros que, de tão banais, me parecem tão desejados e especiais. De tão pouco que sabemos um do outro, parece que a conheço como ninguém e enquanto anulo uma paixão pela Rita, não há forma de ganhar coragem para me declarar à Madalena...

Na última semana tenho revisto a sua imagem vezes sem conta de uma fotografia que guardo de um dia de praia, um exercício mental que não consigo evitar. Sinto que fomos feitos um para o outro sem sabermos, e de repente dou por mim enamorado por alguém que mal conheço. Trocámos várias conversas banais, entre e-mails que mais pareciam declarações de amor, e uma vez excedeu um pouco mais… mas sem chegar nunca a uma declaração final. Sinto que se aproxima o dia D, o momento em que terei de mostrar que há algo mais de curiosidade que gostaria de explorar. E embora corra o risco de receber um “não”, penso que o meu "savoir-faire" poderá ser meio caminho andado para provar que há algo de incontrolável e verdadeiro que rapidamente se poderá transformar numa relação interessante e madura.

São tantas as coisas que temos em comum que por vezes sinto que a minha pseudo-relação com a Marta não passa de uns beijinhos trocados em ambiente de festa, inofensivos e irracionais. Mas ela faz-me questão de me lembrar as mensagens queridas que lhe mandei, reenviando-as para o meu telemóvel. Quando as leio nem as identifico como palavras minhas, considero mais promessas eleitorais que não fui capaz de cumprir. Tento agora ouvir o coração, ainda que sem aquela força de príncipe, mas com a certeza que não irei passar o resto do Verão em viagens constantes entre Lisboa e Santarém. Que mais cedo ou mais tarde será inevitável descobrirmos mais diferenças que nos separam além dos 70 quilómetros.

Por mais que me custe ver a Marta sofrer e dizer a todo o mundo (e com razão…) que sou um sacana, vou tentar ultrapassar isso não deixando que interfira na boa relação que mantenho com o cunhado. O problema é que o Francisco conhece a Madalena, e será difícil esconder por mais algum tempo esta loucura em que me vou metendo...

© Por SEX IN LISBON às 09:23

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